sexta-feira, 29 de abril de 2011

Charada...

Aí vai uma charadinha! Quem descobrir primeiro sobre o que estou falando, ganha um livro de contos do Machado de Assis.








O Que é, o que é ? 




Uma grande multidão, piso tátil no chão.
Saída, entrada, cuidado com o vão.
Em todas as direções, em cores divididas estão.
Entramos, saímos, sentados corremos.
Encurta distâncias, contem propagandas.








Tente decifrar sobre o que estou falando, e deixe o seu comentário com e-mail para contato.

domingo, 24 de abril de 2011

Saudade


Um dia comum, um sonho normal, desejo de ser alguém como qualquer um. Nada de luxo, nada de mais, ele é apenas mais um, querendo ser comum. É um pescador, um pai, um filho é alguém que deseja ser feliz, anseia ter o básico, o que comer, o que vestir, talvez uma casa mais confortável.
Seu nome é Antônio, vive em um lugar distante, com sua esposa Francisca, sua mãe Raimunda e cinco filhos, Daniel, Diego, Danilo, Daiane e Diana. E sem que ele soubesse mais um viria, pois Francisca estava grávida há duas semanas.
O tempo passa, a barriga cresce e todos ficam sabendo da gravidez, então Antônio decide que precisa tomar um novo rumo na vida, não dá pra sustentar seis filhos, esposa e mãe, sendo pescador. Decide ir á São Paulo, em busca de algo melhor, arrumou as malas, fez um frango frito e com muita farinha misturou. Tudo pronto para partida, se despediu de sua família e com todas as economias de sua vida no bolso, seguiu o seu caminho.
Três dias de viagem, o cansaço e a fadiga tomam conta do seu corpo, ele sabe que é difícil, mas não arrega, nem desiste, um homem de fibra, não se entrega ou foge a luta. Enfim chega ao destino esperado, mesmo que seu destino fosse incerto. Ao chegar em seu futuro, ele lembra do passado. Foi roubado, levaram o pouco que tinha, com que construiria sua nova vida. Desespero, agonia, não sabia o que faria. Lembrou da mãe, esposa, crianças e do filho que nem conheceria.




Pois como voltaria a sua terra onde vivia, sem dinheiro, sem destino, sem nenhuma regalia. Ele é forte e fraco, ele é um entre vários outros na mesma situação. Está deitado, com frio e sozinho, sente saudade.

 O chamam de mendigo, ou de vagabundo, mas não foi escolha, foi um engano, conseqüência de um sonho frustrado, sente o amargo gosto da desilusão. Tudo que queria é voltar pro seu lar, pro seu chão.